sexta-feira, 4 de março de 2011

O amanhã...

O amanhã

Se algum dia eu soubesse que nunca mais veria você...
Eu lhe daria um abraço mais forte.
Se eu soubesse que seria a última vez a ver você...
Eu lhe daria um beijo e o chamaria para dar mais um.
Se eu soubesse que seria a última vez a ouvir sua voz...
Eu gravaria cada movimento e cada palavra, para revê-lo todos os dias.
Se eu soubesse que seria a última vez que eu poderia parar mais uns dois minutos para dizer-lhe: “gosto de você”...
Eu diria, ao invés de deixar que presumisse.
Se eu soubesse que seria o último dia a compartilhar com você...
O aproveitaria muito mais intensamente em vez de deixá-lo simplesmente passar.
Sempre acreditamos que haverá amanhã para corrigir um descuido...
Para ter uma segunda chance de acertar.
Será que haverá uma chance para dizer: “posso fazer alguma coisa por você?”.
O amanhã não é garantido para ninguém. Seja para jovens ou mais velho, e hoje pode ser a última chance de abraçarmos aqueles que amamos.
Então se estamos esperando pelo amanhã, por que não agimos hoje?
Assim, se o amanhã nunca chegar não teremos arrependimentos de termos aproveitado um momento para um sorriso, para um abraço, para um beijo, uma gentileza, porque estávamos muito ocupados para dar a alguém o que poderia ser o último desejo.
Abracemos hoje aqueles que amamos, sussurremos em seus ouvidos, dizendo-lhes o quanto nos são caros e que sempre os amamos.
Encontremos tempo pra dizer: “desculpe, obrigada, eu perdôo você”.
Sempre há tempo para amarmos.
E se não houver amanhã, também não haverá remorsos de hoje para carregarmos.
Pense nisso agora...

 

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